Elvismar de Souza, de 40 anos, foi preso na madrugada desta quarta-feira (14) após empreender fuga durante patrulhamento no Parque dos Poderes, em Campo Grande. A ação gerou uma perseguição policial que só terminou após tiros da polícia nas rodas do veículo.
Conforme boletim de ocorrência, uma equipe do Batalhão de Polícia Militar de Choque realizava o patrulhamento no Parque dos Poderes, quando visualizaram dois veículos em local afastado, parados no estacionamento do Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo. Ao verificar, a guarnição descobriu que um dos carros, um Citröen C3 Picasso da cor prata, havia sido roubado no último sábado (10) na área central da cidade.
A equipe realizou então uma abordagem do veículo com sinais luminosos, sonoros e verbais, porém o motorista do C3 não obedeceu às ordens e saiu em uma arrancada brusca, jogando o carro em direção da viatura. O veículo policial só não foi atingido porque o militar que dirigia conseguiu desviar a tempo, evitando uma colisão.
O motorista empreendeu fuga iniciando uma perseguição policial com apoio de outras viaturas próximas para tentar parar o fugitivo. A polícia ainda realizou várias tentativas com sinais luminosos e sonoros para que o veículo pudesse parar, mas sem sucesso.
Durante a fuga, Elvismar dirigiu na contramão, não obedecendo às sinalizações horizontais, colocando em risco os veículos que seguiam o fluxo normalmente. Para evitar uma tragédia, a polícia então efetuou um disparo no pneu traseiro do C3 que parou e foi finalmente abordado.
Aos policiais, Elvismar disse que fugiu, pois ficou nervoso. Ele informou não saber o porquê que não acatou a ordem de abordagem.
Indagado sobre o veículo dado como roubado. Elvismar afirmou que no domingo (11), um dia após o furto, encontrou o carro em frente a uma farmácia na Avenida Mato Grosso. Ele disse que foi até Defurv no mesmo dia com advogado para informar que tinha localizado o C3, mas não apresentou nenhum documento para a guarnição.
Ele foi encaminhado para a Depac-Cepol. Na delegacia, em checagem, foi observado que não existiam peças cartorárias referente a entrega do veículo ou relatos de Elvismar de que havia encontrado o carro roubado.
