O corpo da mulher encontrada no rio Anhanduí, debaixo de uma ponte, ainda continua sem identificação. O corpo foi encontrado no fim da manhã desta segunda-feira (10), nas margens da BR-060, na saída para Sidrolândia.
O corpo da mulher foi encontrada enroscado em galhos, dentro do rio Anhanduí com 21 perfurações de facas na região da barriga e segundo apurado pelo TopMídiaNews, devido o tempo que o corpo ficou boiando, prejudicou até mesmo a possibilidade de vislumbrar a estimativa de idade da vítima.
De acordo com a Polícia Civil, foi solicitada a perícia necroscópica e necropapiloscópica para auxiliar na identificação da vítima.
A investigação, que inicialmente foi atendida pela DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher), será conduzida pela DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), que está empenhada em esclarecer as circunstâncias deste evento.
Ainda de acordo com a Polícia, até o momento, não foram encontrados indícios que apontem para um caso de feminicídio. No entanto, todas as possibilidades estão sendo consideradas e investigadas com rigor.
O caso
O corpo de uma mulher, ainda sem identificação, encontrado no rio Anhanduí, debaixo de uma ponte nas margens da BR-060, na saída para Sidrolândia, tinha várias marcas de perfurações na barriga e teria, supostamente, desovado há pouco tempo.
A informação foi detalhada pela delegada Riccelly Donha, plantonista da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), que explicou que ainda é muito cedo para passar detalhes mais precisos, em vista que não há a identificação, nem mesmo autoria e até mesmo motivação.
Pelo local, segundo apurado pelo TopMídiaNews, devido o tempo que o corpo ficou boiando, prejudicou até mesmo a possibilidade de vislumbrar a estimativa de idade da vítima. A Polícia Científica fez a análise prévia do local, mas o corpo deve passar por exames necroscópicos para saber as causas da morte e buscar sua identificação.
Próximo do local onde o corpo foi localizado, a perícia também encontrou um cobertor queimado e recolheu vestígios que podem ajudar na investigação, que ainda é incerto saber quem ficará responsável: Deam ou DHPP (Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa).
Outro detalhe repassado pelo local é que quem encontrou o corpo foram funcionários da concessionária de água em Campo Grande.