Elianete Ramona Monteiro, de 44 anos, presa em flagrante na madrugada deste sábado (2) por atirar e matar em Wandré de Castro Ferreira, de 17 anos, tem extensa ficha criminal. À Polícia, ela alegou que a arma disparou acidentalmente, o que foi aceito pela Polícia Civil inicialmente. A tragédia ocorreu no residencial Canguru, Jardim Canguru, em Campo Grande.
Ela tem nos antecedentes criminais passagem por tráfico de drogas, quando foi presa em flagrante em 2015 (leia mais aqui). Também há anotações por roubo (2007), quando acabou absolvida dois anos depois; há condenação novamente por tráfico de drogas, em processo iniciado em 2009.
Quando menor de idade, ainda respondeu pelo ato infracional análogo a sequestro e cárcere privado. Não havia mandado de prisão em aberto contra Elianete.
A arma que matou Wandré não era registrada, o que ocasionou a prisão de flagrante da mulher no sábado.
TIRO ACIDENTAL
Segundo o boletim de ocorrência, o caso a princípio é tratado como homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. O delegado Felipe de Oliveira Paiva foi quem atendeu a ocorrência.
A equipe policial encontrou a suspeita sentada ao lado do corpo. Wandré foi atingido por um tiro de arma calibre 38 e, segundo os policiais, Elianete entregou prontamente a arma do crime, que havia sido colocada em uma caixa de sapatos.
A suspeita tem quatro filhos, entre eles uma jovem de 25 anos que possui deficiência mental. Os outros são menores com idades de 10, 14 e 12 anos e disseram que não viram o incidente, já que a vítima e a mãe deles se encontravam no quarto dela.
Em depoimento, a suspeita afirma que tinha a arma há um ano e que Wandré foi até sua casa para pegar a arma emprestada. Ela afirma que foi municiar a arma no momento em que efetuou o disparo contra Wandré que estava na sua frente.