Aline Pereira da Silva, moradora de Campo Grande, corre contra o tempo para conseguir uma cirurgia de urgência para o filho, Davi Luiz, de apenas três anos, diagnosticado com uma hérnia umbilical, que já está em um grau avançado.
Segundo a mãe, Davi Luiz é autista e foi diagnosticado com a hérnia quando ele ainda tinha cinco meses de vida, onde desde então ele passou a fazer acompanhamento pelo SUS (Sistema único de Saúde).
Em uma dessas idas ao médico, Aline foi informada que o filho deveria passar por uma cirurgia, mas antes, deveria fazer um ultrassom. Em dezembro do ano passado foi feito o pedido do exame, mas como era pelo SUS e a família não tinha condições financeiras de pagar pelo particular, Davi só conseguiu fazer o exame em julho deste ano.
Após a ultrassom, foi constatado que a hérnia de Davi já cresceu mais de dois centímetros e que a cirurgia terá que ser feita o mais rápido possível, mas antes ele deverá passar por uma consulta com cirurgião pediátrico. Por não ter condições de pagar uma consulta particular para o filho, o jeito foi colocar o Davi na fila do Sisreg (Sistema de Regulação), até sair à vaga com o médico, mas a preocupação de Aline é que, essa espera pode agravar a situação do Davi.
“Lá na creche até os professores estão preocupados, pois, sabem do problema dele. Perguntam-me como está o tratamento, e o que tenho de dizer a eles é que estamos aguardando a consulta”, explica Aline.
Preocupada com a situação do filho, Aline pede ajuda para que a Sesau (Secretaria de Saúde) dê prioridade para Davi passar pela consulta e fazer a cirurgia quanto antes.
“Estou muito preocupada, pois, essa hérnia já está mais dois centímetros e se ele não fizer logo a cirurgia, situações piores podem acontecer com ele, pois, a qualquer momento essa hérnia pode explodir e piorar a situação do meu filho. Peço encarecidamente que a Sesau e a prefeitura olhe para o meu filho”, disse Aline.
Reportagem entrou em contato com a prefeitura para dar um parecer sobre a situação do menino e aguarda retorno.