Nelsinho despista e senadoras do MS avaliam se vão encarecer 'blusinhas da Shopee'

Senadores do MS avaliam como vão votar em projeto de lei que cria 20% de imposto em compras de sites internacionais, como Shopee e Shein, entre outros. O texto foi aprovado na Câmara dos Deputados e agora tramita no Senado Federal. 

O texto já está em tramitação e foi pedido até regime de urgência por parte do senador Jacques Wagner (PT). A votação em plenário deve ocorrer ainda esta semana, segundo o site do Senado. 

Nelsinho Trad (PSD) foi questionado pelo TopMídiaNews. No entanto, ele não respondeu se vai votar ‘’sim’’ ou ‘’não’’ para taxar compras de até US$ 50 dessas empresas asiáticas que vendem produtos importados. 

O senador observou que a taxação das compras foi colocada dentro de um outro projeto, o Programa Mover, que propõe incentivos financeiros às empresas que reduzirem a emissão de carbono em suas atividades. Foi uma estratégia do Governo e do presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas) para facilitar a aprovação de medida antipopular dentro de um projeto em defesa do meio ambiente. 

”Entendo que esta matéria deveria ser destacada para tramitar em projeto autônomo, até porque a taxação que foi incluída não guarda nenhuma pertinência temática com o texto original do projeto”, refletiu Trad. 

O relator do projeto no Senado, Rodrigo Cunha (Podemos) retirou o trecho sobre imposto a sites como Shopee de dentro do Programa Mover. 

Senadoras

Segundo a assessoria da senadora Tereza Cristina (Progressistas) a parlamentar ainda avalia o voto junto à bancada do partido e da oposição ao Governo no Senado. 

Já a senadora Soraya Thronicke (Podemos) ainda não respondeu ao questionamento. 

Post de Janja da Silva foi tida como fake news (Foto: Reprodução Twitter)

Polêmica

A taxação de produtos de lojas virtuais como a Shopee gerou polêmica nas redes sociais. Opositores acusam a primeira-dama, Janja da Silva, de promover fake news ao dizer que o imposto seria somente para a empresa e não aos consumidores. A postagem dela segue circulando nas redes.  

A forma como o projeto foi aprovado na Câmara também deu o que falar. Foram poucos os que defenderam publicamente a criação do imposto e a votação ocorreu por aclamação, em cerca de 15 segundos. Foi apurado que houve acordo entre centrão, bancada do PT e do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, para encarecer as compras. 

Não conseguimos acessar comunicação da primeira-dama. O espaço está aberto para manifestação. 
 



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