O silêncio ensurdecedor da esquerda e dos movimentos feministas em relação ao filho do Lula

Luís Claudio Lula da Silva, de 39 anos, filho mais novo do Presidente Lula, foi acusado por sua companheira, uma médica de 29 anos, por agressão física e psicológica.

O registro da ocorrência foi realizado na tarde da última terça-feira (02), na Delegacia da Mulher, em São Paulo. Luís Cláudio e a denunciante vivem uma união estável há dois anos.

Além de ser um caso grave, visto que o femicídio é um dos maiores problemas atuais do Brasil, muitas pessoas – famosas ou não – estão cobrando um posicionamento da esquerda e dos movimentos feministas.

Kim Kataguiri em post no Instagram questiona com tom de ironia se é “agressão do bem?”:

O Deputado bolsonarista Nikolas Ferreira escreveu em artigo no Gazeta do Povo:

“Para deixar tudo ainda mais irônico, há uma postagem de 2022 do próprio caçula do petista em que ele afirma, sem provas como alguns adoram dizer por aí, que “em quase todos os crimes de feminicídio, intolerância religiosa ou política há um bolsonarista envolvido”, e que isso seria uma prova que a ignorância mata”.

Já o apresentador Danilo Gentili também fez forte cobrança nas redes sociais, cobrando posicionamento da pré-candidata a prefeitura de SP Tabata Amaral:

Do outro lado, a Deputada e presidente do PT Gleisi Hoffmann, ao ser questinada, disse acreditar que a denúncia de violência doméstica da ex-namorada de Luis Cláudio, não prejudica a imagem do pai, que as pessoas sabem separar as coisas.

Violência física, moral e psicológica

Os relatos da ex-companheira são de violência física, moral e psicológica. A vítima narrou no boletim de ocorrência que levou uma cotovelada na barriga em uma das brigas em janeiro deste ano ao se recusar a entregar o aparelho celular. Ela deu detalhes da briga em entrevista ao UOL.

Defesa nega acusação e diz que alegações são “inverídicas” e “fantasiosas”. “Tomamos conhecimento das fantasiosas declarações que teriam sido proferidas pela médica, atribuindo ao nosso cliente inverídicas e fantasiosas agressões, cujas mentiras são enquadráveis nos tipos dos delitos de calúnia, injúria e difamação, além de responder por reparação por danos morais, motivos pelos quais serão tomadas as medidas legais pertinentes”, diz nota enviada a Universa. O documento é assinado pela advogada Carmen Silvia Costa Ramos Tannuri.

 

Por Rodrigo Costa com colaboração do UOL e Gazeta do Povo

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