O calor deu uma boa trégua neste mês de dezembro em Mato Grosso do Sul. Porém, mais uma onda intensa de calor está prevista para desembarcar no Estado e com máximas que novamente poderão superar os 40°C com certa facilidade, começando nesta quinta-feira (14), sendo Corumbá, a região mais afetada.
No entanto, cabe ressaltar que essa onda de calor promete ser menos duradoura que as recentes, como nos meses de setembro, outubro e novembro, por exemplo. A previsão do Climatempo e do MetSul aponta que esse fenômeno se instale no dia 14 e permaneça até o dia 20 de dezembro, encerrando praticamente o período de primavera.
“Ainda sentiremos os efeitos da insolação, a população estará exposta há dias mais longos, e a umidade do ar estará um pouco mais alta – o que trará maior sensação de incômodo durante alguns períodos”, aponta o boletim do Climatempo.
Se tratando de temperaturas, a nova onda de calor promete mexer nos termômetros das cidades de Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais, Tocantins e da Bahia, além do Distrito Federal. Corumbá é uma delas, acompanhada de São Romão, em Mato Grosso, onde existe a possibilidade das máximas chegarem bem acima dos 40°C.
Por outro lado, as capitais Campo Grande, Goiânia, São Paulo, Belo Horizonte, Cuiabá e Brasília poderão registrar novos recordes de temperaturas, já que as máximas estarão entre 3°C a 5°C graus acima da média do mês de dezembro.
“No Centro-Oeste, normalmente, os dias mais quentes do ano ocorrem no fim do inverno e durante a primavera, no final da temporada seca. No trimestre de verão, dezembro a fevereiro, a maior ocorrência de chuva e a maior presença de umidade costuma frustrar extremos de temperatura alta”, diz o boletim do MetSul.
Como se caracteriza uma onda de calor?
A onda de calor é caracterizada por uma sequência de dias ou até semanas, onde as temperaturas em uma região, relativamente ampla, fica muito acima da média que seria normal para uma determinada época – em torno de 5°C ou mais acima da média, em uma área ampla. Ondas de calor são geradas por bloqueios atmosféricos causados por grandes sistemas de alta pressão atmosférica.
Uma alta pressão causa um forte movimento de ar de cima para baixo chamado de subsidência. A subsidência deixa o ar seco e a redução da umidade do ar inibe o crescimento das nuvens e diminui a chance de chover. Além disso, a alta pressão atmosférica comprime naturalmente o ar próximo da superfície, fazendo o ar esquentar mais.
