Pais contestam picada de escorpião e exigem saber o quê matou filho em Batayporã

Aclerisson Maracci, 39 anos e Daniela Figueiredo de Santana, 31 anos, cobram explicações sobre o que tirou a vida do filho deles, José Guilherme Maracci, 10 anos, no domingo (10), em Batayporã. O casal questiona a informação do hospital que o menino fora vítima de picada de escorpião. 

Conforme os pais, na segunda-feira (4), o menino reclamou de dor de ouvido e foi levado ao Pronto Atendimento Médico da cidade. Ele foi diagnosticado, medicado e liberado e se sentia bem. 

Segundo o Nova News, já na sexta-feira (8), José Guilherme sentiu dores nos braços, o mesmo que tinha fraturado há alguns anos, e foi levado ao Hospital Regional de Nova Andradina. A radiografia não mostrou alterações e ele foi liberado após medicação para dor. 

Na noite de sábado (9), dizem os pais, o menor sentiu dor forte no braço, perna, pé mal estar generalizado. Foi então levado ao PAM de Batayporã, que transferiu o garoto para o HR de Nova Andradina, onde ele chegou por volta das 23h. 

No HR, Daniela lembra que foi perguntada se o filho sofreu picada de escorpião. Ela disse que não acreditava nisso, pois se houvesse o menino contaria. 

”Meu filho era muito ativo. Sempre ia para as fazendas…  Tinha conhecimento sobre animais peçonhentos”, refletiu Aclérisson. 

O casal reclama que houve coleta de sangue do filho, mas o hospital não informou quais exames foram feitos e os resultados. Eles descrevem o médico que os atendeu no HR como frio. 

”Estávamos em um momento delicado e um pouco de humanidade nos ajudaria muito naquela hora”, observou a mãe. Ela detalhou que o filho ficou no setor de observação e somente mais tarde foi levado para o setor de emergência. 

HR de Nova Andradina foi questionado sobre morte de garoto (Foto: arquivo Nova News)

Não resistiu 

Na madrugada de domingo José Guilherme foi intubado e transferido para o Hospital Universitário de Dourados. No entanto, em plena calçada do hospital, o médico informou a mãe que o filho não resistiu. 

”Ele chegou no HR caminhando, conversando. Foi ao banheiro sozinho, deu descarga, estava lúcido e saiu de lá intubado em estado grave”, lamentou o pai.

Aclérisson reclama da falta de humanidade do médico, que deu a pior notícia para a mãe quando ela estava sozinha. 

”… minha esposa deveria ter sido acolhida até que eu chegasse para recebermos juntos as informações e, pelo menos, tivéssemos um ao outro para nos apoiar”, lamentou Aclerisson. 

Os pais registraram boletim de e cobram informações sobre a autópsia, que poderia revelar a real causa da morte. Eles reconhecem que deveriam ter aceito deixar o corpo mais dois dias no IML de Dourados, mas quiseram levar de volta para Batayporã. 

Resposta

O Nova News acionou a direção do HR de Nova Andradina. Um servidor responsável afirmou que estava em reunião e que repassaria, assim que possível, os questionamentos para o Departamento Jurídico da entidade. 
 



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