Usuários de transporte por aplicativo aumentou nos últimos anos, consequentemente, o número de motoristas e motociclistas também. Além de passageiros, hoje há motoristas e motociclistas que fazem entregas, e até mesmo, para aumentar a renda, viram motoristas particular e comerciante.
E com a alta demanda, o que mais encontra nos carros por aplicativo, são motoristas inventando e se reinventando para aumentar a renda.
Juliana Nunes, de 35 anos, é comerciante e motorista de aplicativo. Há 8 meses trabalhando na área, Juliana diz que seu maior desafio é permanecer como motorista somente no período diurno. “Os valores das corridas são menores, as pessoas estão mais estressadas, o trânsito é intenso e tem que manter a calma para fazer um bom trabalho”, explica.
A motorista explica que já trabalhou com vendas, e quando se mudou para Campo Grande, abriu uma conveniência. No dia a dia ela levava bebidas para consumir entre as corridas, e foi assim que surgiu a ideia de vender os produtos para os passageiros. “O movimento das corridas e da conveniência estavam fracos, foi aí que juntei a necessidade do passageiro, com a minha de fazer dinheiro”, conta.
Durante suas corridas, Juliana vende trident, halls, água, coca-cola e energético, ela diz que todos os passageiros elogiam a ideia, mas nem todos compram.
“Não vende tão bem como a maioria imagina, as justificativas são: nossa, se eu soubesse que ia ter para comprar aqui tinha trazido dinheiro ou algo assim. Porém, vendo bastante água, que o preço é bem acessível”, diz.
Juliana diz, ainda, que os passageiros que leem a placa a elogiam pela ideia, e tiram até fotos para mostrar para outros motoristas. “Sempre recebo uma resposta positiva a respeito”, finaliza.
