Para famílias, Finados é apenas uma data diante da imensidão de saudade deixada por quem já se foi

“Uma saudade que não cabe no peito”, assim começam as falas de alguns leitores sobre o Dia de Finados, em Campo Grande. A data dedicada aos mortos e suas almas, é apenas um número no calendário, a dor e o vazio são vividos dia após dia em uma imensidão de saudade.

Perdas por acidente, doença que devastou muitas vidas ou até mesmo um problema de saúde causado pela idade, não importa o motivo, a partida deixa aquela sensação de tristeza, e nesta data onde familiares se reúnem para ir ao cemitério acende ainda mais o sentimento de falta.

Alguns leitores contaram como é viver com a saudade de quem já partiu. 

Ivanir Simões perdeu a filha para a Covid-19 há 2 anos e 7 meses, mas a dor é como se tivesse recém acontecido.

“Sinto falta daquela risada contagiante, a gente lembra daquela alegria, parecia um furacão, aquilo faz uma falta na minha vida, deixou um vazio”, diz a mãe.

Sobrevivendo dia após dia, a dona de casa guarda na memória os bons momentos e os registros da filha sorrindo. “Mesmo de longe estava perto, era uma pessoa de presença, apesar da saudade, ela sabe o quanto foi e ainda é amada”.

Para quem perdeu a mãe e avó em curto espaço de tempo, Mayra da Silva, 30 anos, lembra com carinho da presença da avó Clemência e o quanto ela era alto-astral. 

“Lembro dela quando chega o fim do ano, do bolinho que ela fazia e até mesmo quando estou passando por alguma situação, a gente acaba lembrando quase o tempo todo”, diz a neta.

Dia de Finados em Campo Grande

A estimativa da Prefeitura da Capital é que 30 mil pessoas passem por esses locais para homenagear os entes que se foram. A prefeitura divulgou que fez limpeza e manutenção nos cemitérios municipais (São Sebastião [Cruzeiro]; Santo Amaro e Santo Antônio). 



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