Paralisação do Brasileiro vira novo capítulo em “duelo” das ligas

A tragédia que assola o Rio Grande do Sul virou mais um ingrediente para a disputa de poder no futebol brasileiro. Depois de a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lavar as mãos, dizer que são os clubes que podem parar ou não o campeonato e marcar apenas para o dia 27 de maio uma reunião para tratar do tema, os clubes da Liga Forte União decidiram se posicionar em bloco defendendo a suspensão do torneio.

Na noite de segunda-feira (13), o perfil do bloco econômico que representa 11 clubes da Série A do Brasileirão divulgou que, de forma unânime, todos eram favoráveis à paralisação imediata do torneio. O posicionamento foi tomado depois de mais um racha entre os dirigentes acontecer.

“Nesta segunda-feira, todos os clubes da Liga Forte União na Série A se posicionaram perante o ofício enviado pela Confederação Brasileira de Futebol. De forma unânime e em bloco, todos são a favor da paralisação imediata do Campeonato Brasileiro até a data de 31 de maio de 2024. A paralisação se faz necessária como medida humanitária, consensual e de justiça de competição”, afirmou a postagem feita no perfil da liga no Twitter.

O dilema sobre a continuação ou não do campeonato foi aflorado depois de a CBF decidir que apenas Grêmio, Internacional e Juventude teriam suas partidas suspensas até 27 de maio. Os três clubes não têm conseguido sequer treinar por conta do mau tempo e das enchentes no Rio Grande do Sul.

Apesar de anunciarem que cederiam espaços de treinamento e estádios para que os times jogassem, clubes como Flamengo e Palmeiras ainda se mantêm contrários à paralisação do torneio, alegando que isso prejudicaria todo o calendário.

A CBF, que teoricamente é quem gerencia o Brasileirão, desistiu de tomar qualquer decisão, transferindo a responsabilidade para os clubes. Por meio de um ofício enviado às equipes, a entidade pede que eles se reúnam em Conselho Técnico apenas no dia 27 de maio para decidir o que fazer.

Os clubes da Forte União, que conta com Inter e Juventude, foram os primeiros a defender a causa dos clubes do Rio Grande do Sul publicamente. Antes, quando os primeiros jogos das equipes foram adiados, dirigentes de todos os clubes tinham se manifestado contrários à paralisação. Com o prolongamento da tragédia, a opinião parece ter mudado. Até agora, a Libra, que representa nove clubes que estão na Série A, não fez qualquer posicionamento conjunto sobre o caso.

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