Polícia Federal prendeu o pecuarista do MS, Antônio Joaquim da Mota, o ”Tonho”, tido como maior fornecedor de drogas para o PCC. A família dele ficou multimilionária em Ponta Porã e conta com centenas de sicários e infiltrados na Segurança Pública.
Segundo o Metrópoles, Tonho tem atuação voltada para o tráfico internacional de drogas com destino à Europa e atuava na fronteira Brasil-Paraguai.
O criminoso tinha mandado de prisão em aberto por diversos crimes, entre eles tráfico de armas e organização criminosa. O clã Moura conta com um grupo de sicários, sendo alguns com experiência em guerras e combate a piratas na Somália.
Ainda de acordo com o site, a ação contou com apoio da Secretaria de Segurança Pública do MS no transporte aéreo do preso da PF em Ponta Porã até o presídio Federal de Segurança Máxima em Campo Grande.
Herdeiro do clã criminoso já escapou de operação da PF (Foto: Reprodução Metrópoles)
Herdeiro
O site trouxe também que Antônio Joaquim é pai de Antônio Joaquim Mendes Gonçalves das Mota, conhecido como ‘’Dom’’ ou ‘’Motinha’’. Ele também é procurado pela Interpol. Em julho de 2023 Dom conseguiu escapar de helicóptero às vésperas de uma operação da PF, a Magnus Dominus.
O megatraficante Dom, segundo autoridades ligadas ao caso, comandou, em 2021, um grupo com 120 criminosos na fronteira do MS. Ele já foi investigado na Operação Helix, que confirmou elo entre a família Mota com o traficante Minotauro, que tinha em outro bandido, Caio Bernasconi Braga, o ”Fantasma”, seu braço direito. Todos eram do PCC.
O espaço está aberto para as defesas dos citados.