Polícia busca outros envolvidos na execução de homem com 13 tiros na garagem de casa em Dourados

A Polícia Civil de Dourados informou que busca outros dois homens envolvidos no assassinato de Eliston Aparecido Pereira da Silva, morto na manhã desta sexta-feira (16), no Jardim Santa Fé, em Dourados. Dois já foram presos pelo crime em São Paulo na tarde deste sábado (17).

Segundo o delegado da Polícia Civil, Erasmo Cubas, a polícia já tem pistas dos outros envolvidos e em breve deve divulgar outras informações, segundo apurou o site Dourados News.

Ontem, Igor Francisco Ortiz, de 23 anos, e Fabio Armindo Cabral Irala, de 33 anos, foram capturados após ação conjunta entre o SIG (Setor de Investigações Gerais) e Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) da Polícia Civil de Dourados, a Polícia Militar de São Paulo e a Polícia Rodoviária Federal.

A dupla foi surpreendida quando desembarcava no terminal rodoviário da Barra Funda, na cidade de São Paulo, enquanto tentava fugir. Eles seriam matadores da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e já tiveram a prisão preventiva expedida.

Os dois devem ser transferidos para Dourados ainda neste domingo (18). 

Eliston foi assassinado na manhã desta sexta-feira (16), na garagem de casa, na Rua Pedro Ortiz, esquina com Reinaldo Bianchi, no Bairro Santa Fé, em Dourados. Ele voltava de um petshop, onde havia deixado seu cachorro e levou 13 tiros. 

Ele foi emboscado por um homem encapuzado, que abriu fogo e depois fugiu em um Fox. Eliston teria trocado tiros com o suspeito. 

A vítima chegou a ser socorrida ao Hospital Santa Rita, mas morreu logo depois. O veículo Fox usado no crime foi abandonado pelos suspeitos na região do antigo Dourados Park Hotel.

Eliston já era um velho conhecido da polícia e possuía passagens por assalto, todos praticados em Campo Grande. Ele chegou a ser condenado a 22 anos de prisão, dos quais cumpriu 5 anos em regime semiaberto, desde então ficou foragido até os crimes prescreverem, em 2017. O caso chegou a parar na justiça e a defesa conseguiu a prescrição.

As circunstâncias da morte ainda são investigadas.



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