O presidente estadual do PL no Mato Grosso do Sul, deputado federal Marcos Pollon, comentou a escolha do dirigente municipal da legenda, Tenente Portela, como pré-candidato a prefeito de Campo Grande. O objetivo da fala é, aparentemente, minar as polêmicas e rixas internas.
Pollon iniciou um vídeo dizendo que a escolha dele seria Rafael Tavares, mas que a escolha de Portela foi uma ordem de Jair Bolsonaro.
”Não é segredo para ninguém que meu pré-candidato é Rafael Tavares… Só que eu deixei claro: ‘aqui Bolsonaro não pede, ele manda”, disse Marcos sobre determinação do presidente pelo nome do amigo antigo Portela.
”Conversei com o Rafael e parabéns a ele pela postura de entender que os projetos pessoais vêm depois dos interesses do grupo”, disse Pollon, que encerrou a questão.
”Toda sorte ao Tenente Portela, toda sorte ao Rafael Tavares”.
Tavares
Embora o discurso de Pollon cite uma aceitação plena de Rafael Tavares sobre o caso, o ex-deputado insinuou que ‘’interesses outros’’ é que podem ter minado a pré-candidatura dele. No entanto, não citou nomes ou partidos. Foi cogitado que houve desgaste pelo nome dele, o que ele nega.
”Saímos de 1,5% para 7,5% [pesquisa] e os nossos adversários vendo que a gente poderia chegar ao segundo turno e isso incomoda muita gente”, lamentou o ex-deputado citando consulta interna do partido. Ele destacou que agora é pré-candidato a vereador por Campo Grande.
”Não quero fazer parte do problema e sim da solução… vou retirar meu nome para não atrapalhar a direita… ter quatro, cinco candidatos só atrapalha a direita”, refletiu Tavares em vídeo gravado para redes sociais.