Premier League pode criar “imposto de luxo” para punir gastos excessivos

Os clubes da Premier League (EPL) podem fazer uma mudança em suas regras financeiras. De acordo com o jornal britânico Daily Mail, as equipes discutem a introdução de um “imposto de luxo” para substituir as deduções de pontos como punição para aqueles que gastarem mais do que o permitido.

Um dos gatilhos para o interesse em alterar as regras de gastos na Premier League foram as recentes punições de Nottingham Forest e Everton. Ambos os clubes perderam pontos na primeira divisão por quebrarem as Regras de Lucro e Sustentabilidade (PSR, na sigla em inglês), que permitem um prejuízo de no máximo £ 20 milhões a cada três anos.

As punições, consideradas excessivamente pesadas pelos clubes, tiveram como consequência uma janela de transferências pouco movimentada em janeiro. As equipes optaram por não correr o risco de gastarem e serem punidas.

Por conta disso, segundo o Daily Mail, até 17 dos 20 times da Premier League são a favor da mudança desse sistema após a temporada atual, que termina em maio.

Para solucionar o problema, diversas propostas estão sendo consideradas. Uma das soluções seria a implementação de um “imposto de luxo”, que puniria financeiramente os clubes que gastassem mais do que o permitido, não mais esportivamente.

Este sistema é adotado pela Major League Baseball (MLB) e National Basketball League (NBA). Nestas ligas, porém, as punições são aplicadas a partir dos salários pagos aos jogadores, que têm um teto.

O valor arrecadado com as multas seria direcionado a equipes que respeitaram as regras ou a um fundo para ajudar clubes de divisões inferiores que estão em perigo financeiro.

Apesar da vontade de diversas equipes de que não haja punições esportivas, existe a possibilidade da dedução de pontos seguir vigente. Os impostos de luxo seriam, neste caso, apenas uma maneira de flexibilização das regras.

Há também outras possibilidade de mudanças. Entre elas, estão a nova regra da Uefa, que limita gastos com jogadores, treinadores e transferências a 70% das receitas dos clubes, e um sistema de “ancoragem”, que impõe tetos salariais baseados na folha salarial do último colocado.

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