Em abril de 2022, o Bilionário e atual homem mais rico do mundo, Elon Musk, fez uma oferta que poucos poderiam recusar, US$ 44 bilhões de dólares por 9,2% das ações do Twitter, a gigante rede social, que só em 2018 tinha cerca de 321 milhões de usuários ativos por mês.
Ao efetuar essa compra, Musk se tornou o acionista majoritário da gigante do vale do silício, e com este poder, prometeu mudanças drásticas na plataforma.
Existe muito vai e vem sobre o porque o bilionário fez esta proposta, mas nada ia passar de conjectura e especulação. Os fatos são, o Twitter sofreu várias mudanças profundas em pouco mais de um ano da troca na liderança, e aqui vamos listar as mais importantes e impactantes para a plataforma.
Empresas cancelaram gastos com a plataforma
Dentro de uma verba para relações públicas ou publicidade, existe o gasto com redes sociais, é essencial para garantir a boa imagem e visibilidade da marca. Porém algumas empresas já removeram da lista seus gastos com o Twitter, principalmente algumas gigantes do automobilismo, como a Volkswagen e a General Motors, visto que Elon Musk é dono da Tesla, outra gigante do mesmo setor, e para as competidoras, Musk usaria o Twitter para dar prioridade à sua própria empresa.
Demissões em massa
Talvez uma das promessas mais estranhas e polêmicas, foi a de que Musk iria demitir metade do quadro total de funcionários, pois segundo ele, a plataforma estaria inchada e não precisaria de tanta gente para funcionar. O resultado? quedas e instabilidades frequentes desde então, e denúncias internas de funcionários sobrecarregados, o que levou ao Twitter a recontratar parte do quadro de funcionários demitidos
Discurso de ódio
Parece um clichê para pessoas milionárias ou de alto capital político reclamarem sobre falta de liberdade de expressão quando cometem alguma gafe ou crime de ódio contra alguma minoria ou população marginalizada.
Elon Musk não é diferente, e na sua extensa lista de mudanças ao Twitter, ele garantiu que o que acredita ser liberdade de expressão, seria “legalizado” novamente na plataforma, o resultado? Uma onda de ataques de ódio, em especial à pessoas transgênero na plataforma, o tema até chamou atenção do Ministério Público Federal no Brasil, que exigiu explicações para a plataforma.
Verificado ou não verificado?
A realidade para as redes sociais, em especial o Twitter, é a dificuldade em converter o número de acessos e usuários em renda bruta para a plataforma, e com a compra, Musk começou a procurar novas formas de monetizar recursos da rede social, uma das “soluções”, foi a oferta à qualquer usuário do selo de verificação.
Para quem não conhece, o selo era uma forma de autenticar o perfil, e prevenir fraudes ou personificações, e o próprio Twitter era quem decidia quem e quando alguém seria verificado.
Com a monetização deste recurso, inúmeros perfis falsos foram criados e autenticados nos primeiros dias, resultando em trotes que custaram à algumas empresas milhões de dólares de prejuízo nos valores das suas ações.
X
Por fim, o mais recente e importante, a mudança do próprio nome da rede social, que em Julho de 2023, passou a ser chamada simplesmente de X, o porquê? Elon musk gosta da letra.
Uma empresa com bilhões de dólares passa por um processo de anos para poder alterar algum detalhe sobre sua identidade visual, e não é a toa, qualquer mudança gera um impacto no público, e consequentemente, no valor da empresa, e talvez por ser uma figura obcecada em ouvir apenas a própria voz, Musk decidiu ignorar anos de aperfeiçoamento do Twitter e adorar uma única letra como a forma de reconhecimento para a nova plataforma.
E ainda veremos maiores repercussões sobre o tema, já que alguns especialistas apontam que “X” na internet, é visto como uma letra muito usada na indústria de conteúdo pornográfico e complicaria muito a busca ou divulgação de qualquer conteúdo em mecanismos de pesquisa, como o Google e o Bing.
