Relatório Estatístico de Objetos Voadores Não Identificados atribuído à Força Aérea Brasileira, a FAB, cita avistamento de fenômenos aeroespaciais desconhecidos em Campo Grande e Corumbá. O documento é classificado como ”Secreto”.
Segundo o texto, a planilha com os avistamentos dos fenômenos foi concluído e entregue em fevereiro de 2021 e teria sido produzido pelo Comando da Aeronáutica, que fica em Brasília.
Na listagem, diz o texto, os técnicos da FAB citam que, em 1º de Maio de 1994, data que Airton Senna morreu em acidente automobilístico na Itália, foi avistado um fenômeno em forma de luz às 2h40. O feixe luminoso foi observado a olho nu/binóculo, diz o relatório.
Ainda sobre o ocorrido, foram quatro pessoas que observaram a luz.
É preciso lembrar que o termo ”OVNI” não significa necessariamente seres extraterrestres. Podem ser fenômenos aeroespaciais de origem física ou química e que são vistos por populares e pilotos cotidianamente.
Corumbá
Em 27 de março de 1972, quando Corumbá ainda pertencia ao Mato Grosso, um OVNI no formato de luz foi visto por um observador, às 23h. O avistador, segue o relatório, aparece ao lado do termo ”Secint”, que significa Secretaria de Inteligência da Aeronáutica. Foi a única ocorrência registrada no Brasil naquele mês.
Em 1997, a Cidade Branca voltou a ser palco de avistamento de um OVNI. Foi no dia 7 de abril, às 21h30. O formato do objeto voador era circular, dizem as três testemunhas, que vieram o fenômeno a olho nu.
Jornal Correio do Estado noticiou fenômeno no dia seguinte (Foto: Reprodução Correio do Estado)
Polêmica
O maior caso e de maior repercussão de avistamento de objeto voador não identificado ocorrido em terras sul-mato-grossenses foi no jogo entre Operário e Vasco, na noite de 6 de março de 1982, no Morenão.
Diante de um público de mais de 20 mil pessoas, torcedores, jornalistas e jogadores disseram ter visto um fenômeno inacreditável: um objeto luminoso se deslocou pelo estádio rapidamente.
Segundo a Revista Lance, foi um grande avistamento coletivo que até hoje impacta a vida de quem esteve lá e de quem se propôs a estudar o caso. O jogador Cocada, que à época dos fatos defendia o Operário de Campo Grande, viria a jogar pelo
Vasco anos depois. Ele garante ter visto a luz estranha.
”… foi muito estranho. Primeiro, parou um feixe com luzes em cima da marquise. Aos poucos, ele foi sobrevoando o gramado, passando bem forte e parou mais ou menos no meio de campo. O objeto parou em cima de mim e ficou emitindo luzes. Depois, num piscar de olhos, tudo apagou”, detalhou Cocada ao jornal.
