Restaurante se defende de acusação de preconceito com autista e apresenta outra versão

Proprietária e funcionária de restaurante na Avenida Bom Pastor, em Campo Grande, se pronunciaram sobre denúncia de suposto preconceito contra criança autista, publicado nas redes sociais por um jornalista. Segundo elas, o caso foi distorcido e o real descontentamento foi a ausência de isca de peixe no rodízio, em Campo Grande.

Na publicação feita pelo jornalista, a criança de 6 anos sofreu preconceito no restaurante no dia 11 de novembro. Segundo ele, a família foi colocada na última mesa, no calor e ao lado da porta da cozinha. O rapaz diz que a localização foi dada porque a criança com autismo faz muito barulho.

Além disso, a tia do jornalista e mãe dela, que não comem sushi, foram no local à espera do peixe frito, que segundo ele, faz parte do rodízio. No entanto, foram avisados pela funcionária que não teria mais a rodada do prato no dia.

Ao TopMídiaNews, proprietária e funcionária contaram como foi o dia do atendimento da família, negaram qualquer preconceito com a criança e destacaram que a revolta da família era não ter isca de peixe no rodízio de Sushi.

No dia do ocorrido, de acordo com a funcionária, dois rapazes chegaram e pediram duas mesas para caber um número maior de pessoas. Pelo pedido, devido à lotação do restaurante, as mesas ficaram ao fundo do estabelecimento.

Poucos minutos após a reserva das mesas, a família chegou com a criança e todos pediram rodízio.

“Vinte minutos depois de terem começado a comer, os familiares disseram que onde estavam sentados não estavam passando outros tipos de sushis e queriam outros sabores. Como a casa estava cheia, informei que um garçom ficaria responsável por aquele espaço onde estavam”, lembra a funcionária.

Cerca de 15 minutos depois, uma mulher foi até o balcão avisar que não estava passando isca de peixe, quando foi avisada que o prato acabou.

“Informamos que devido à lotação a isca tinha acabado, mas o rodízio continuaria com os outros sabores e ela saiu muito brava, acreditamos que essa situação toda pode ter sido gerada para justificar a fúria pelo ocorrido”, explica.

A funcionária ainda deu a opção da mãe e filha não pagar os dois rodízios, embora já estivessem no local há 30 minutos, e deu opção de outros pratos no cardápio, mas nenhum acordo foi aceito.

A proprietária relata que não houve preconceito e em nenhum momento a família sinalizou que precisava de um atendimento prioritário. 

“Reiterando que se ele estivesse informado que precisavam de uma mesa preferencial haveria ali uma diferenciação de atendimento. Inclusive se ele já tivesse ele sentado na mesa e informado eles poderiam ter mudado de lugar. Mas é que realmente foi falando que precisava de uma mesma para oito pessoas, e depois a irá pela falta da isca de peixe”, comenta.

A sócia ainda destaca que apesar da publicação tentar difamar a imagem do restaurante, o local conta com funcionários capacitados para atender todos os clientes e tenta da melhor maneira solucionar qualquer situação no local.



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