A secretária de Assistência Social e dos Direitos Humanos e defensora pública, Patrícia Cozzolino, foi a entrevistada do ”Cara a Cara” do TopMídiaNews nesta quinta-feira (3), em Campo Grande. Ela destacou o recadastramento do programa Mais Social, que vai permitir acesso à capacitação, emprego e ensino.
Patrícia destacou que o recadastramento deverá ser feito até 31 de dezembro deste ano. Ela detalhou que o sistema do programa será integrado com outras plataformas, com a da Fundação de Trabalho.
Dessa forma, haverá cruzamento de dados sobre as necessidades dos beneficiários e encaminhamento para mercado de trabalho ou outro segmento.
Foi observado que os atendidos serão convocados pela equipe do Mais Social em cada cidade e região e deverão levar documentação pessoal e outros comprovantes. O objetivo é fazer com que o Mais Social ultrapasse a linha do assistencialismo puro e caminhe para o desenvolvimento social.
Pobreza
A secretária Cozzolino comentou que, em MS, existem cerca de 20 mil pessoas que não são alcançadas por nenhum programa governamental, seja federal, estadual ou municipal. Ela falou sobre grupos que precisam do auxílio, mas também citou situações de sucesso, quando um beneficiário devolve o cartão quando prospera e abre espaço para outro que precisa.
Prosperidade
”Uma senhora veio devolver o cartão espontaneamente, após abrir uma microempresa e deu vaga para outra pessoa que precisa ser assistida. Nosso objetivo é o desenvolvimento social e não aquela massa recebendo sem fazer um esforço”, refletiu a dirigente.
Destaque
Patrícia Cozzolino respondeu sobre o sucesso do Programa Cuidar de Quem Cuida, que paga R$ 900 para pessoas que cuidam de outras que não conseguem promover o autocuidado, como acamados. Ela citou que MS é o único estado que promove essa ação e que ganhou notoriedade, com direito a indicação de prêmios nacionais.
Outro ponto destacado pela secretária de Assistência Social e Direitos Humanos é que os benefícios oferecidos pelo governo, seja o Mais Social, Energia Social, MS Supera e outros não têm nenhum viés político-partidário. Ninguém será desligado por tal motivo, até porque o benefício é algo previsto em lei e a saída só se dá por não atendimento dos critérios impostos.
