Secretário já foi alvo da PF, mas mantido no cargo por Marcelo Iunes em Corumbá

O secretário de Infraestrutura de Corumbá, Ricardo Campos Ametlla já foi alvo de operação da Polícia Federal em 2020. Mesmo assim, foi mantido no cargo pelo prefeito Marcelo Iunes. Agora, quatro anos depois, a PF enquadrou novamente o gestor, por suspeita de fraude em licitações, nesta quarta-feira (3).  

Conforme a investigação do dia, em conjunto com a Controladoria-Geral da União, a CGU, Ametlla é suspeito de constituir empresas para vencer licitações na Cidade Branca. Os contratos com o município, diz apuração prévia, somam R$ 12 milhões. Dessa vez a PF batizou a operação de ‘’João Romão’’. 52 policiais federais cumpriram 14 mandados de busca e apreensão nas cidades de Corumbá e Campo Grande, todos expedidos pela Justiça Federal. .

Já na operação anterior, a ”Offset”, foi investigada fraudes em licitações praticadas, em tese, pelo secretário Ricardo, servidores públicos e empresários. O detalhe é que à época, o irmão do prefeito, Márcio Iunes e o ex-secretário de Segurança Pública também foram investigados. 

À época, ao Diário Corumbaense, Iunes se disse surpreso com a investida da polícia. Ele cogitou motivação política para o caso, em razão da operação ter sido deflagrada em ano eleitoral. 

Ricardo Amettla, no entanto, foi mantido no cargo e atualmente ocupa a Secretaria de Infraestrutura da cidade. O espaço está aberto para manifestação da defesa de Ricardo e do prefeito Marcelo Iunes. 



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