O Cerrado é um dos biomas mais antigos e ricos do planeta em formas de vida. Considerado o berço das águas do Brasil, é necessário pensar em sua restauração em larga escala. Por isso, no dia do Cerrado, celebrado na quinta-feira (14), o Governo do Estado, por meio da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), em parceria com o WWF Brasil e as entidades Araticum e Agroicone promoveram o “Seminário Restauração em larga escala: desafios e oportunidades em Mato Grosso do Sul” para apresentar e debater as experiências e desafios de restaurar o Cerrado em Mato Grosso do Sul.
A coordenadora de Serviços Ecossistêmicos e Biodiversidade da Secretaria Executiva de Meio Ambiente da Semadesc, Sylvia Torrecilha, foi uma das palestrantes do evento e apresentou o Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) Uso Múltiplo Rios Cênicos, detalhando as normas do programa, as ações e como participar do PSA. Na primeira fase do PSA, 42 propriedades foram homologadas como aptas a receber os recursos. Dessas, segundo Sylvia, 40 foram certificadas com atendimento de 92% das metas previstas no programa.
O programa visa a conservação das florestas e demais formas de vegetação natural privadas existentes; restauração ecológica das florestas e demais formas de vegetação natural privadas e conversão produtiva de pastagens e terras degradadas para usos alternativos da terra com maior armazenamento de carbono.