Suspeita de envenenar e esquartejar ex-companheiro vai a júri popular em Três Lagoas

A Justiça ainda não definiu a data do júri popular Aparecida Graciano de Souza, 61 anos, suspeita de matar e esquartejar seu ex-companheiro Antônio Ricardo Cantarin, de 64, no dia 26 de maio do ano passado, no município de Selvíria. Em quanto isso, ela continua presa no presídio de Três Lagoas.

Na ocasião, Antônio foi morto envenenado com veneno para ratos por Aparecida como se fosse remédio para barriga. Ao perceber que já estava morto, ela cobriu o corpo do homem e foi dormir em outro cômodo.

Já no dia dia seguinte, ela cortou o corpo de Antônio com uma faca de cozinha e depois, incomodada com o mau cheiro do cadáver, tentou se livrar colocando o tronco da vítima em uma mala e ainda pediu ajuda aos vizinhos, usando a desculpa de que ali dentro estaria alguns pedaços de panos velhos, onde morcegos e outros bichos estariam mortos.

O corpo foi colocado no banco de trás do carro de Aparecida, onde ela e dois vizinhos foram até o local onde a mala foi descartada. Ao voltarem, deu R$ 20 aos homens que lhe ajudaram. 
Já no dia 25 de maio, ela pegou os membros que estavam dentro do freezer, colocou no carro, mas o mesmo teria apresentado problemas, não conseguindo sair, onde os sacos foram jogados no dia seguinte, na rodovia sentido a Três Lagoas.

Na decisão do juiz Rodrigo Pedrini Marcos, foi argumentado que há indícios suficientes de autoria para encaminhamento do caso para a análise do Tribunal do Juri, onde o Ministério Público ofereceu uma denúncia contra Aparecida por homicídio qualificado por motivo torpe, além de emprego de veneno. A defesa da autora alega que ela seria vítima de abusos.
 



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