Lateral da seleção brasileira enaltece aumento da visibilidade do torneio: “É um sonho que eu trago hoje, mas que já está em muitas meninas”
A Copa do Mundo Feminina 2023 começa em seis dias e Tamires é uma das jogadoras presentes em Gold Coast, na Austrália, com a Seleção Brasileira. Nas vésperas do começo de seu terceiro mundial, a lateral fez uma reflexão sobre carreira, família e a Amarelinha.
Na hora de analisar a sua trajetória, a jogadora do Corinthians destacou a sua persistência ao longo dos anos. Toda vez que algum desafio surgia, ela levantava e caminhava para garantir que os objetivos fossem conquistados. Mas, para que a Tamires atleta pudesse viver o sonho de representar a Amarelinha, a família foi grande aliada.
— A minha família fez parte de tudo isso porque sempre foram as pessoas que mais me incentivaram e acreditaram junto comigo no meu sonho. Se hoje eu estou aqui podendo contar um pouco da minha história, eu devo muito isso a eles também — lembrou.
Com 11 anos de idade, Tamires viu uma partida da Seleção Brasileira pela primeira vez e foi dali que surgiu o desejo de seguir carreira como jogadora de futebol. Saiu de Caeté, em Minas Gerais, com 15 anos para morar com uma tia na busca dos primeiros passos dentro dos gramados. Na época, era difícil “enxergar um futuro” na profissão, hoje, ela faz parte da geração que mudou o cenário e inspira novos talentos.
Tamires chega na Austrália com a confiança da técnica sueca e com um belo entrosamento com as colegas de elenco. No fim da reflexão, a jogadora resume em “gratidão” o caminho percorrido.
— Sentimento de muita gratidão. É muito orgulho para eu viver mais uma Copa do Mundo, é a minha terceira e poder fazer parte também dessa mudança do futebol feminino. Uma Copa do Mundo em que a visibilidade está grande então eu vejo que não é um sonho só meu — declarou.
“É um sonho que eu trago hoje, mas que já está em muitas meninas que sonham estar aqui um dia”, diz Tamires.
- Fonte: Globo Esporte
