O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, por meio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), iniciou nesta segunda-feira, dia 3 de junho, o segundo Curso de Formação de Expositores da Oficina de Divórcio e Parentalidade, realizado em Campo Grande. A formação segue até sexta-feira, dia 7 de junho.
A abertura foi realizada pelo coordenador-geral do Nupemec e da Justiça Restaurativa, Des. Vilson Bertelli, que destacou a importância das oficinas na resolução dos conflitos no âmbito familiar. “A participação favorece o acordo, pois as reflexões proporcionadas, no sentido de que mesmo havendo um rompimento na relação do casal, a figura materna e paterna não deixarão de existir, e nem perderão a sua importância, continuando a ser o alicerce para o desenvolvimento socioemocional da criança, acarretando uma postura das partes voltadas para o diálogo, para a busca do bem-estar dos filhos e para a resolução do conflito. A preservação da saúde mental dos filhos é o que norteia as oficinas”.
A oficina de parentalidade é um instrumento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), estabelecido pela Recomendação nº 50/2014, que visa harmonizar e estabilizar as relações familiares após o rompimento de relacionamento do qual subsiste filhos, melhorar a forma de tratamento entre pai e mãe, bem como atenuar possíveis traumas que o conflito familiar pode ocasionar nos filhos.
A formação é dividida em módulos teórico e prático. O módulo teórico aborda o conceito, estrutura, princípios e objetivos das oficinas; efetiva estudo detalhado dos três tipos de oficinas: parentalidade para pai e mãe, para adolescente e para criança; e proporciona atividades práticas para condução de oficinas. O módulo prático consiste na atuação como expositor de Oficina de Parentalidade.
O curso tem como formadoras a assessora técnica especializada do Nupemec, Andreia de Lima Duca Bobadilha; a servidora do Departamento de Planejamento da Secretaria do Nupemec, Caroline de Araújo Ascoli Freitas; e a coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) – núcleo Defensoria Pública, Ednéia Alves de Souza Amaral.
