TJ nega soltar motorista de app suspeito de participação em mortes de adolescentes

O Desembargador Jairo Roberto de Quadros, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), negou a liberdade ao motorista de aplicativo George Edilton Dantas Gomes, de 40 anos, acusado de envolvimento na morte de dois adolescentes no Jardim das Hortências, em Campo Grande.

As vítimas, Aysla Carolina de Oliveira Neitzke e Silas Ortiz, ambos com 13 anos, foram atingidas por “bala perdida” na noite de 05 de maio deste ano. O alvo do ataque seria Pedro Henrique Silva Rodrigues, que foi ferido na perna e sobreviveu.

George Edilton Dantas Gomes já teve um pedido de liberdade negado anteriormente. A defesa alegou que ele estava na igreja e saiu para atender os clientes envolvidos no crime. A única prova contra ele é o depoimento de Nicollas Inácio Souza da Silva, piloto da moto usada no crime, que fez suposições sobre a participação de George no crime.

A defesa também argumentou que o decreto prisional não apresenta os requisitos necessários para a imposição da custódia cautelar, uma vez que se baseia em uma fundamentação genérica sobre a gravidade abstrata do delito. Além disso, eles destacam serem ‘parcos’ indícios de autoria ou participação de George no crime, já que ele apenas teria realizado um serviço de transporte de pessoas e colaborou ativamente com as investigações policiais.

No entanto, ao analisar o pedido de liberdade, o desembargador Jairo Roberto de Quadros negou a soltura de George, afirmando que não há provas suficientes para comprovar o constrangimento ilegal, e que os argumentos apresentados pela defesa necessitam de uma análise mais aprofundada.

Além disso, o desembargador destacou que a decisão de prisão não é desarrazoada ou carente de fundamentação, uma vez que houve a indicação dos motivos que ensejaram a imposição da custódia cautelar, não havendo ilegalidade ou teratologia manifesta no ato reputado coator.

O desembargador também ressaltou que é prudente aguardar as informações da autoridade coatora para posterior deliberação. Portanto, a análise meritória do pedido de liberdade deve ser analisada de forma colegiada pelos demais desembargadores da Terceira Câmara Criminal.

Além de George Edilton Dantas Gomes, outros quatro indivíduos estão presos em relação ao caso: Nicollas Inácio Souza da Silva (piloto da moto usada no crime), Kleverton Bibiano Apolinário, conhecido como “Pato Donald” (presidiário apontado como mandante do crime e fornecedor da arma utilizada), Rafael Mendes de Souza, de 18 anos, conhecido como “Jacaré” (dono da casa onde foi planejado o crime) e João Vitor de Souza Mendes, de 19 anos, responsável pelos disparos que resultaram nas mortes.

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