TJ-RJ anula eleição na CBF e retira Ednaldo Rodrigues da presidência de entidade

A 21ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) anulou a eleição na CBF e retirou o presidente Ednaldo Rodrigues do cargo em decisão tomada nesta quinta-feira (7).

Por determinação do TJ-RJ, a entidade será presidida interinamente por José Perdiz, presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que deverá convocar novas eleições em até 30 dias.  A decisão do TJ-RJ cabe recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Pouco depois da decisão, a CBF divulgou ofícios tanto da Conmebol como da Fifa que afirmam que o Brasil corre o risco de ser punido caso haja interferência externa na gestão da entidade.

Histórico

O imbróglio aconteceu porque os desembargadores do tribunal não validaram o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado entre CBF e Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), para a realização das eleições na época. Para o tribunal, o MP-RJ não tinha competência para assinar esse documento pelo fato de a CBF ser uma entidade privada.

Em 2018, o MP-RJ moveu ação contra a CBF por entender que a eleição da entidade não conceder o mesmo peso para federações e clubes na votação. Pouco depois, o então presidente Rogério Caboclo acabou afastado do cargo após acusações de assédio moral e sexual.

Com isso, quem assinou o TAC foi Rodrigues, um dos vice-presidentes da CBF, que assumiu como mandatário interino na época. A eleição de Caboclo acabou anulada e Rodrigues se tornou presidente após a realização de nova eleição.

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