TJMS promove aperfeiçoamento em Comunicação Não Violenta para facilitadores de JR

Os facilitadores de Justiça Restaurativa do cadastro institucional participaram do curso promovido pelo Tribunal de Justiça de MS em Justiça Restaurativa e Comunicação Não Violenta (CNV), realizado de forma presencial no Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), entre os dias 14 a 17 de maio, totalizando 30 horas de aperfeiçoamento.

O curso teve como finalidade aprofundar e aperfeiçoar os fundamentos e orientações das práticas restaurativas com foco nos círculos restaurativos, ampliando a percepção dos facilitadores dos conflitos e dramas interpessoais para uma perspectiva menos limitada e mais humanizada, utilizando a Comunicação Não Violenta, auxiliando na transformação de conflitos, construção de relacionamentos e disciplina restaurativa no ambiente institucional.

Ao final do último dia, cada servidor teve a oportunidade de compartilhar os ensinamentos obtidos durante o aperfeiçoamento. Para a facilitadora da Justiça Restaurativa, Luana Sena Battilani, o curso foi muito enriquecedor e auxiliou a ampliar sua forma de percepção.

“Depois de todos esses dias de curso, ganhei uma nova forma de perceber as pessoas, partindo das minhas sensações, opiniões e emoções antes de ajudar os envolvidos a resolver um conflito”.

O aperfeiçoamento foi ministrado de maneira dinâmica, utilizando o Círculo de Construção de Paz e de Comunicação Não Violenta, pelo professor PhD. Marcelo L. Pelizzoli e pela instrutora Márcia Regina S. Pereira.

Participaram do encerramento o desembargador militar do Tribunal de Justiça Militar do Rio Grande do Sul, Fábio Duarte Fernandes; e a magistrada Fausta Cajahyba, juíza da 5° Vara da Infância e da Juventude de Salvador do TJBA. Representando o coordenador-geral do Nupemec, des. Vilson Bertelli, a magistrada Luíza Vieira de Sá Figueiredo, titular da vara de Fazenda Pública e Registros Públicos de Corumbá e Juíza coordenadora adjunta do Nupemec e da JR, bem como o magistrado Henrique Kaster, professor e doutor em Justiça Restaurativa.

Saiba mais – Comunicação Não Violenta (CNV) é um modo de se expressar que prioriza o fortalecimento de laços e a continuidade de bons relacionamentos. A CNV acredita que toda forma de comunicação humana tem por objetivo demonstrar necessidades universais. Segundo o prof. Pelizzoli, para escutar o outro e acessar o seu “Self” é bom e necessário que o facilitador desenvolva seu autoconhecimento, autocompaixão e autocuidado. Somente acessando suas emoções, poderá ouvir verdadeiramente o outro e facilitar o encontro de respostas.

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