Única inscrita em projeto cívico-militar, escola municipal de Campo Grande não foi aprovada pelo MEC

Unidade fica no Bairro Guanandi

Única escola municipal de Campo Grande inscrita em projeto cívico-militares, a Escola Municipal Governador Harry Amorim Costa, no Bairro Guanandi, não chegou a ser aprovada no programa, que será extinto pelo Ministério da Educação. Portanto, a realidade do ensino municipal não será afetada pelas mudanças e a Capital permanecerá sem nenhuma escola militar administrada pelo Município. 

“A única unidade da rede que estava com o projeto para se tornar cívico militar era a  Escola Municipal Governador Harry Amorim Costa, no entanto, isso não ocorreu devido ao não recebimento de nenhum incentivo financeiro por parte do Programa Nacional”, informou a Semes (Secretaria Municipal de Educação) por meio de nota. 

Segundo a Secretaria, o funcionamento da unidade não será afetado e permanece seguindo diretrizes do Ministério da Educação. “A Secretaria aguardará as novas orientações do MEC para dialogar com a referida escola”, finalizou.

Na rede estadual, o Governo de Mato Grosso do SUl informou que vai manter a gestão militar nas quatro escolas que seguem o modelo em Campo Grande, Maracaju e Anastácio.

“A Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul não terá sua oferta impactada, uma vez que possui um programa próprio, executado em parceria com o Corpo de Bombeiros e com a Polícia Militar”, informou a SED por meio de nota.“

Fim do Programa – Nesta quarta-feira (12), o governo do presidente Lula (PT) anunciou o fim do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, um dos principais projetos da gestão de seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL). 

 Em documento do MEC (Ministério da Educação), divulgado pelo Jornal Estado de São Paulo, o encerramento será concluído até o final deste ano letivo. A ordem é para que a transição seja feita com cuidado para não atrapalhar o “cotidiano das escolas e as conquistas de organização que foram mobilizadas pelo programa”.

Conforme publicação do Jornal Estado de S. Paulo, o Ministério da Educação concluiu que o programa tem um problema de execução orçamentária e que a verba pode ser melhor aplicada em outras frentes.

“As características do Programa e sua execução até agora indicam que sua manutenção não é prioritária e que os objetivos definidos para sua execução devem ser perseguidos mobilizando outras estratégias de política educacional. Desaconselhamos que o Programa seja mantido”, diz o documento obtido.

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